
terça-feira, maio 30, 2006
A arranjar bookshelfs

segunda-feira, maio 29, 2006
Anos 80 II (continuação)

E depois havia o "Belle e Sebastião", uma história de um rapazinho e o seu cão branco gigantesco que viviam fabulosas aventuras! A história do esquilo Bana que vivia na floresta e foi criado por uma gata também é inesquecível, para não falar da música viciante! Não posso deixar passar esta música que agora percorre qualquer computador de um trintinha:
Os famosos moscãoteiros
O pequeno Dartacão
Tão bons companheiros
E os melhores amigos sãos
Os três moscãoteiros
Quando em aventuras vão
São sempre os primeiros
Dartacão
Dartacão..."
E para além da "Candy Candy" de que já anteriormente falei, também havia a história da Heidi, que pululava, alegre, pelas montanhas com o seu amigo Pedro e a história do Marco que percorria todos os cantos do mundo em busca da sua "mamã". Também o Tom Sawyer fazia parte dos meus favoritos, na altura, principalmente o genérico da série animada.Todos estes desenhos animados foram imaginados pelo grande Hayao Myazaki, criador do actual filme animado "Castelo Andante". E quem não se perde naqueles olhos e bocas gigantescas e não se deixa encantar ainda pelas histórias um pouco tristes destes desenhos intemporais?
Sem dúvida inesquecível era a história de um grupo de três jovens que viajavam em busca das famosas cidades de ouro!
"Enfant du soleil
Tu parcours la terre et le ciel
Tu cherches ton chemin
C'est ta vie
E o famoso Avelar da "Floresta Encantada" que avisava todos os animais de possíveis perigos ou simplesmente das notícias mais fresquinhas do dia?!?! Todos estes exemplos são alguns dos desenhos animados que preenchiam a minha infância e que me enchem, agora, as recordações. Acabo, então, o meu texto com uma outra imagem de uma das melhores séries animadas de sempre.
Anos 80 II

"Levanta-te e obedece à criança que foste"
Ouvi esta frase num programa há uns dias e voltou outra vez a febre nostálgica dos anos 80. Comecei novamente a mergulhar num turbilhão colorido e regressei à infância, tal qual Marty Mcfly no seus "Regresso ao futuro". Vislumbrei alguns desenhos animados de que toda a gente, que ronda os trinta, fala. O mais engraçado é que no tal programa as jovens deliravam quando se recordavam deste ou daquele desenho animado, chegando até a trautear em japonês uma música do "Conan".

segunda-feira, maio 22, 2006
Big Apple

Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end--
Waiting 'round the bend, my huckleberry friend,
Moon River and me.
Foto: Fred Tavares
quinta-feira, maio 18, 2006
Os fanáticos de 80

Creio que a palavra fanático talvez seja um pouco exagerada. No entanto, quem, da geração dos trinta, não fica com um brilho ofuscante nos olhos quando se fala dos desenhos animados de 70/80, ou quando se recordam músicas e brinquedos? Tenho andado a navegar por vários sites e dou por mim a sorrir, deleitada, quando me lembro de determinados objectos que causavam sensação nessa época gloriosa. Deparei-me com um boneco que quase todas as crianças daquela época tinham e adoravam: o macaco felpudo que metia o dedo na boca!
Depois, ao cirandar por outras paragens, apercebi-me do maravilhoso polvo de todas as cores que vagueava, célere, pelas janelas envidraçadas das nossas casas, das lojas, de todo e qualquer sítio que tivesse vidro e que lhe permitisse descer rapidamente até ao seu destino. Causava-me arrepios quando atirava com todo o vigor o molusco para o vidro e quando o via percorrer o seu trajecto com todo o afinco. O problema é que a certa altura já não eram só os vidros o seu único trajecto; a certa altura já atirava contra paredes, alcatifas e tapetes com tanto pêlo que o pobre do polvo parecia ter saído de um filme de terror, acabando logo ali a sua carreira como malabarista nos vidros das janelas ou dos espelhos!
E a maquineta que nos permitia visualizar pequenos filmes a três dimensões? Colocavam-se os filmes na máquina, pressionava-se o manípulo e viam-se, assim, alguns desenhos animados da época! Eu lembro-me que tinha alguns filmes do urso Paddington e do Zé Colmeia! Mas havia uma grande variedade! Lembro-me ainda de outro brinquedo maravilha: o aquaplay! Pode-se equiparar quase aos jogos de computador actuais! Uma pessoa passava horas a brincar com outra maquineta de plástico repleta de água e de diversos jogos divertidos e educativos.
Sem dúvida alguma viciante! Havia ainda em vários tamanhos! E depois uma pessoa podia estar a brincar com o aquaplay ao mesmo tempo que ia saboreando uns smarties juntamente com uns sugos de morango. Estavam sempre presentes em todas as festas de aniversário dos anos 80! Festa sem smarties, sem bolos com os bonecos dos desenhos animados da altura, sem bombons da Regina, sem bombocas e sem gelatinas tremelicantes e de todas as cores possíveis e imaginárias não era uma festa da década de 80! A minha mãe até costumava colocar todas as guloseimas numas cestinhas coloridas, rendilhadas, de plástico. Enfeitiçava qualquer criança!

Também o célebre gelado Ice Pop fazia parte dos nossos Verões! Compravam-se em saquinhos líquidos, depois colocavam-se no congelador e obtinha-se um excelente gelado de um sabor qualquer!
Com uma lágrima saudosa no canto do olho, deixo uma imagem de uma das minhas séries favoritas de desenhos animados: a Candy Candy. Acho que ninguém lhe é indiferente!
Mea culpa
Comecei já há algum tempo este blogue e ainda nem tive a decência de explicar como surgiu o seu nome. A verdade é que foi uma criação um pouco morosa... queria algo novo, diferente, da minha lavra. E assim brotou o Magicanto. O meu cantinho mágico, refúgio de dias felizes ou não; um recanto onde posso ser eu completamente. Um sítio imaginado por mim, deixando aí as minhas pegadas, libertando pensamentos, histórias, conversas, imagens reais ou imaginárias. Assim, o Magicanto ter o sentido de cantinho mágico, da minha pequena ilha, para onde navego em busca de resposta, de perfeição, de apaziguamento. Mas pode aproximar-se também do sentido musical - o canto mágico - música que embriaga. No entanto, e acima de tudo, tem também o sentido de estar sempre a pensar, a magicar em algo ou em coisa nenhuma. Se bem que para mim é difícil não pensar em nada! Nasceu, então, o Magicanto.
terça-feira, maio 16, 2006
Costurices...

Pois parece que, para além da vontade de escrever, voltou também a vontade de costurar. Estou a ver se consigo terminar o desenho em ponto-cruz para colocar numa toalha de banho do meu pequenote. São aquelas coisas... por vezes apetece-nos desatar a criar letras, palavras, sentidos; por vezes apetece-nos comer vorazmente chocolate com recheios dos mais diversos (até os de licor vão quando o desejo é incontrolável!); por vezes apetece-nos criar desenhos que demoram a surgir no pano... que só surgem quando o espírito está mesmo para lá virado! Porque isto de bordar em ponto-cruz tem muito que se lhe diga! É preciso focar toda a nossa concentração no pano e não olhar para mais nada e claro que se um olho nos fugir depois para um Tom Hanks e uma Meg Ryan a discutirem por causa de livrarias podemos ter o azar de ficar com o bonito quadro todo estragado!
(Foto:Teresa Garcia)
quinta-feira, maio 11, 2006
Coimbra...

"Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida...".
(Foto: Teresa Garcia)
Consegui!
Já há uns dias que tenho andado às voltas com o meu blogue! Parece que finalmente, com a ajuda da Fernanda Carvalho, consegui melhorar muito o aspecto do meu Magicanto! A linguagem html é um pouco confusa mas vai-se lá! E como diz o meu lema "Dos fracos não reza a história"!
quinta-feira, maio 04, 2006
Cantinhos mágicos

Os meus cantinhos mágicos normalmente têm sempre fotografias. Dão tanta alma a uma casa! Gosto imenso daquelas casas repletas de fotografias da família e dos amigos, espalhadas por todo o lado, todos os cantinhos e esquinas! Sente-se a vida por ali! Ou então aquelas casas onde existem quadros pintados ou pelos seus habitantes, ou por amigos e familiares! Prefiro a bonequinha de pano que alguém me ofereceu do que engravidar a minha casa com "monos", os tais objectos decorativos que se compram só mesmo para estarem ali, para preencherem o vazio, mas sem qualquer história em torno deles! Gosto de casas onde os objectos que por lá cirandam contem histórias!
(Foto: Teresa Garcia)
Eu...

Aqui estão alguns dos livrinhos que já nem cabem na mesinha de cabeceira. É doentio! Cada dia leio aquele que me apetece... aquele que se aproxime mais do meu estado de espírito. Por vezes, quando estou mesmo a roçar a insónia, procuro alguns "patinhas" escondidos por aí, ou umas bandas desenhadas que me afastem daqueles pensamentos nocturnos assustadores... dos nossos fantasmas, por assim dizer. Saio um pouquinho ao meu pai. Ele é que tem na mesinha de cabeceira dele uma pilha interminável de livros, ajudinha imprescindível para cair na teia de Morfeu! Claro que,por vezes, o meu "leite-suga" se lembra, nos seus acessos de fome nocturna, de dar uns pontapés esfomeados na pilha e lá se espalha a literatura pelo quarto!
(Foto:Teresa Garcia)
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