
Viajar e sair do lugar onde a vida palpita sempre igual, rotineira. Sair daqui, por vezes refúgio, e encontrar locais idílicos, outras ilhas de conforto. Recordo viagens da adolescência, plenas de encantamento sucessivo pelas vielas repletas de gatos misteriosos, pelas pessoas com as suas culturas muito próprias, pelas cidades de arquitecturas diversas, pelas comidas que perfumam os cantos e as bebidas que nos refrescam os fins de tarde. Lembro viagens de carro até à Holanda, onde pululávamos por Paris e outras regiões francesas; outras onde explorávamos grande parte da região litoral francesa e procurávamos, num barco, uma ilha muito conhecida da televisão onde faziam um concurso. Não posso olvidar as radicais viagens de avião até à Áustria e até Londres, onde algumas turbulências imprevistas nos fizeram pensar em não enveredar por viagens futuras do mesmo género. As viagens da adolescência, as melhores viagens até hoje. Viagens da adolescência, viagens onde os meus heróis estiveram sempre presentes, mostrando-me pedacinhos maravilhosos da nossa velha Europa.
(Foto:Teresa Garcia)
1 comentário:
um refugio, é sempre um local de suposta segurança, em que estariamos protegidos de qualquer arma, mas nem um refugio nos consegue proteger da paixao :S que coisa complicada... parabéns professorinha ganda blog ;)
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