
Parece-me que estou a alterar alguns hábitos. Comecei a substituir os meus chás nocturnos por cafés muito softs. A verdade é que aqueles sabores já me começam a cansar: ou é tília, ou é camomila, ou é cidreira... Depois, de vez em quando, naquelas tardes calmas de Primavera, opta-se por um chá de maçã ou de pêssego, para variar. A verdade é que há chás para todos os momentos: os chás nocturnos normalmente são os de cidreira, de camomila ou de tília. Depois os chás das visitas são os mais invulgares: o de maçã ou de pêssego, ou então os tradicionais, dependendo do gosto de cada um ou até mesmo das idades! Normalmente as pessoas mais velhas, à pergunta "Qual é o chá que vai tomar?", optam sempre pelo chá mais tradicional: o de cidreira. As gerações mais novas, as pertencentes aos trintinhas, optam pela novidade. "O que é que tens aí?" é a pergunta mais frequente. Um tio meu, viciado nesta bebida secular, deu-me a conhecer uma altura o chá de caramelo mas nunca tive a coragem de o experimentar! Uma grande amiga falou-me de um chá de chocolate, que descobriu no estrangeiro, mas deu-me a provar um dos melhores chás que já provei até hoje - o chá de jasmim.
Lembro-me, no entanto, dos chás da tarde, em casa da minha avó, acompanhados com torradinhas barradas com manteiga Planta; lembro-me dos chás confortantes em época de revoluções emocionais que acabavam até por contaminar o próprio corpo; recordo-me dos chás com as amigas nos cafés de Coimbra; o chá companheiro nas horas de estudo e recordo-me, acima de tudo, da hora tradicional do chá nocturno em casa dos meus pais.
O café só mesmo em casa. O da cafeteira. Primeiro, o odor do café arrumado no seu pote próprio; depois a cafeteira a fumegar e a perfumar-me a casa; finalmente, o gosto amargo daquele café meigo adoçado com um quadrado de chocolate.
Lembro-me, no entanto, dos chás da tarde, em casa da minha avó, acompanhados com torradinhas barradas com manteiga Planta; lembro-me dos chás confortantes em época de revoluções emocionais que acabavam até por contaminar o próprio corpo; recordo-me dos chás com as amigas nos cafés de Coimbra; o chá companheiro nas horas de estudo e recordo-me, acima de tudo, da hora tradicional do chá nocturno em casa dos meus pais.
O café só mesmo em casa. O da cafeteira. Primeiro, o odor do café arrumado no seu pote próprio; depois a cafeteira a fumegar e a perfumar-me a casa; finalmente, o gosto amargo daquele café meigo adoçado com um quadrado de chocolate.
(Foto:Teresa Garcia)
3 comentários:
Eu à noite gosto muito do chá de Lúcia-Lima, o de Jasmim também é um dos meus preferidos. Mas acho que devias provar o de caramelo, eu já experimentei e tem um sabor engraçado. Agora de chocolate nunca encontrei...
Adoro chá! Sou uma chalada! ;)
O chá de caramelo é muito bom!
Agora com o tempo quente gosto de fazer chá de eucalipto e menta (Lipton Alpes) e bebê-lo fresquinho. Também gosto muito de chá verde com menta. São ambos muito refrescantes.
A Lipton tem um a que chamam Digestão Fácil que é uma mistura de ervas com um aroma e sabor excelente e têm também o Forma e energia que se bebe muito bem.
Como já deves ter reparado, não bebo café (já lá vão quase três anos!) prefiro beber chá preto, mas aqui prefiro o da Tetley. E bebi uma vez em casa de uma tia minha um chá preto com mel que era uma delícia! Nunca encontrei à venda aqui em baixo! :(
E... chá de chocolate?! Nham nham! Tenho que encontrar isso!
E pronto, é melhor calar-me que isto já vai longo e deves ter melhores coisas que fazer do que falar de chá! ;)
Beijinhos
Obrigada amigas bookcrossers pelos vossos comentários! Na verdade, considero-me mesmo uma autêntica chalada mas gosto de inovar e procuro sempre o exótico, o diferente... é que há tantas coisas no mundo de que nós nem sabemos a existência! Estão a ver... não conheciam o chá de chocolate!
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