
"Le vrai Moleskine n'est plus". Palavras do dono de uma antiga papelaria da Rue de l'Ancienne Comédie, em Paris, onde o escritor Bruce Chatwin costumava adquirir o seu Moleskine. Este pequeno livrinho foi companheiro, nestes dois últimos séculos, de pintores e escritores como Bruce Chatwin, Ernest Hemingway, Van Gogh, Picasso, entre outros. Nele, colocavam os seus pensamentos, as suas ideias, os seus esboços. O Moleskine representava para todos eles um espaço, ou melhor, um refúgio para a criação. Consideravam-no muito mais importante do que tudo o resto. "Losing my passport was the least of my worries; losing a notebook was a catastrophe". Palavras do escritor Bruce Chatwin. Desaparecido em 1986, o Moleskine volta a circular pelo mundo fora em 1998. Existem diversos tipos de Moleskine: agendas, diários, blocos de notas, blocos para desenhar, etc.
Moleskine acaba, actualmente, para aqueles que o têm, por ser uma peça íntima, de moda ou não, onde podem perpetuar as suas ideias, pensamentos ou esboços que pululam num determinado momento das suas vidas.
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